segunda-feira, 28 de junho de 2010

Por que algumas músicas grudam na cabeça?


O sujeito acorda, boceja e, sem mais nem menos, ouve um: "Bota a mão na cabeça que vai começar", vindo do seu cérebro. O tempo passa, ele escova os dentes, toma um café e: "O Rebolationtion, o rebolation/ o rebolation- tion". Já era. A música grudou. Esse fenômeno irritante, que faz com que fiquemos repetindo mentalmente músicas, é chamado de earworm ("minhoca de ouvido"), termo criado pelo professor James Kellaris, da Universidade de Cincinnati. Quando estamos desocupados ou distraídos, basta pensar rapidamente numa música para o fenômeno acontecer. O que se forma, então, é algo parecido com uma coceira cerebral. O jeito de amenizar o incômodo é repetir mentalmente a música ad infinitum.Para descobrir isso, pesquisadores da Universidade Dartmouth, nos EUA, colocaram voluntários para ouvir música. Sem aviso, a música parava. Quando a melodia era conhecida do ouvinte, o córtex auditivo continuava trabalhando, relembrando a melodia. Quando a música era desconhecida, a mente do sujeito ficava vazia. Para ocupar esse espaço, o cérebro começava a repetir o que tinha acabado de ouvir. Estranhamente, mulheres são mais suscetíveis ao fenômeno - só não se sabe ainda por quê.O professor Kellaris diz que qualquer canção pode entrar em looping. "Mas músicas simples, repetitivas e com mudanças inesperadas têm mais probabilidade de grudar", diz. São aquelas formadas por refrões, frases marcantes ou oscilações na voz... Isso te lembra algo? "O Rebolation é bom, bom/ O Rebolation é bom, bom, bom."

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Site permite criar avatar inspirado em Scott Pilgrim

Ferramenta simples e prática transforma internauta em personagem de gibi

Para promover o filme Scott Pilgrim Contra o Mundo, o estúdio Universal Pictures está promovendo várias brincadeiras. Depois de criar o paper toy dos personagens da adaptação dos quadrinhos, agora chegou a vez de o internauta criar o seu próprio personagem dos quadrinhos. Através de uma ferramenta simples e prática, é possível entrar para o mundo dos quadrinhos. Se quiser criar seu avatar o de seu amigo, é só acessar o site www.scottpilgrimthemovie.com/avatarCreator. Boa diversão!


...Fonte: "r7.com"

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cornetas provocam estresse e danos aos ouvidos


Especialista alerta para exposição às inúmeras versões brasileiras da `vuvuzela` sul-africana, que produz até 127 decibéis
As vuvuzelas estão sendo consideradas uma das principais marcas da Copa do Mundo de 2010. Usadas por torcedores sul-africanos, principalmente, elas vêm irritando muita gente, e não apenas jogadores e técnicos das seleções do Mundial, por causa do forte zumbido. A mania de tocar cornetas já tomou conta dos brasileiros, produzindo bastante ruído e incômodo em locais de grande concentração, em diversas cidades do País. Muitos, no entanto, não se dão conta de que, além da irritação, o som alto pode afetar a audição.
Uma fundação especializada no estudo da surdez, a ‘Hear The World” (Ouça o mundo, em português), informou que testes feitos na África do Sul demonstraram que o barulho produzido pela vuvuzela ultrapassa o som produzido por motosserras. De acordo com estudos, o objeto produz 127 decibéis, mais do que uma buzina de ar comprimido ou os tambores brasileiros.
Já foi comprovado que sons acima de 85 decibéis são prejudiciais à saúde auditiva. A perda de audição depende tanto da potência do som como do período de exposição ao ruído. É preciso cuidado, pois as consequências podem ser imediatas. "Por causa da intensidade do barulho, as pessoas podem ter a sensação de pressão nos ouvidos, tontura, zumbido e dificuldades para ouvir", afirma a fonoaudióloga Isabela Gomes, da Telex Soluções Auditivas.
Qualquer pessoa que estiver próxima a sons altos e estridentes pode sofrer danos auditivos. A especialista afirma que, no caso das crianças, os cuidados devem ser redobrados. “O barulho em excesso trará irritação, choro e elas podem sair daquele ambiente com um forte zumbido no ouvido, sem que os pais percebam”, alerta.
A fonoaudióloga recomenda uma distância mínima de 10 metros de aglomerações barulhentas, além do uso de protetores auriculares, a fim de diminuir o impacto do barulho. "Os protetores atuam diminuindo o som que entra pelos ouvidos. Eles permitem uma diversão mais saudável, já que o torcedor estará participando da festa, mas cuidando de sua audição”, explica Isabela.
Os protetores (ou atenuadores, como são chamados) são feitos em acrílico e moldados de acordo com a anatomia do ouvido de cada usuário. Existem dois tipos: um que diminui o barulho ambiente em 15 decibéis e outro que promove uma redução em 25 decibéis do volume do som nos ouvidos.
No Brasil, a Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia estima que 15 milhões de pessoas sofram algum tipo de perda auditiva e que cerca de 350 mil não ouvem qualquer tipo de som. Os jovens em geral não ligam para conselhos, mas os especialistas alertam: permanecer meia hora por dia em lugares muito barulhentos pode afetar, para sempre, a capacidade de ouvir. A exposição prolongada ao som alto, por anos seguidos, pode levar a diversos graus de surdez, de acordo com a sensibilidade de cada pessoa.

Tabela de intensidade sonora
- próximo ao silêncio total - 0 dB- um sussurro - 15 dB- conversa normal - 60 dB- voz humana (alta) - 75 dB- uma máquina de cortar grama -90 dB- ruído do metrô - 90 dB- uma buzina de automóvel - 110 dB- trovão forte - 120 dB - um show de rock - 120 dB- um tiro ou um rojão - 140 dB- avião a jato na pista - 140 dB
Fonte: "Arca Universal"


Por que a Copa só acontece de quatro em quatro anos?

Para não coincidir com os Jogos Olímpicos. O atual presidente da Fifa, o suíço Sepp Blatter, já andou falando em organizar o Mundial de dois em dois anos, de olho no faturamento que isso poderia trazer. Mas a idéia esbarra em vários obstáculos, alguns fáceis de superar, outros menos. Entre eles: a dificuldade de encontrar datas para realizar as Eliminatórias; a resistência dos clubes europeus, que não gostam de ceder seus jogadores às seleções semana sim, semana não; o caro investimento para organizar o Mundial. Sem falar que, talvez, a Copa perdesse um pouco da graça se perdêssemos uma e o torcedor dissesse: “Tudo bem, daqui a dois anos tem outra”.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

DESAFIO JOVEM

Alguns quadros que ilustram acontecimentos célebres da história do Brasil contém erros sobre o passado do país - e sobre os próprios eventos. Faça o teste e veja se você entende mais de história do Brasil que os pintores desses quadros.
O quadro "Independência ou Morte", de Pedro Américo de Figueiredo e Mello, é uma das pinturas clássicas mais cheia de erros de que se tem notícia. Qual desses erros NÃO aparece no quadro?

- Dom Pedro montava um cavalo imponente e estava com as roupas impecáveis, como se espera de alguém com o seu posto.
- As margens do Riacho do Ipiranga foram desviadas para integrar à paisagem
- A comitiva de Dom Pedro era numerosa, visto que ele vinha de uma viagem longa e importante.
- Dom Pedro aparece declarando a independência em Petrópolis.

Jornais japoneses investem em manchetes de mangá


A equipe do Manga No Shimbum é formada por mais de 100 desenhistas e roteiristas, que atualizam o jornal várias vezes por dia. Os temas das “matérias” são ilimitados – variam de política a cultura, passando por economia, esportes e cotidiano. Infelizmente, só está disponível em japonês até agora – aaah! -, mas o jornal online já pode ser instalado como aplicativo de iPhone.
Fonte: "Superinteresante"

Rapunzel


A Disney divulgou nesta segunda-feira (14) mais uma foto da animação Rapunzel, que, por enquanto, leva o nome de Tangled (tranças, na tradução literal).
Baseado na história dos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, Rapunzel é uma bela jovem de longos cabelos, presos em imensas tranças. Ela é criada em uma torre, isolada do mundo, por uma bruxa malvada. Um dia, um príncipe ouve Rapunzel cantando e decide salvá-la. Ao enfrentar a vilã, é castigado e fica cego. Mas as lágrimas de sua amada lhe curam e o casal se casa, vivendo feliz para sempre.
Os diretores de Tangled são Nathan Greno - que fez o storyboard de A Princesa e o Sapo - e Byron Howard (Bolt – Supercão). O elenco de dubladores deve ser formado por Kristin Chenoweth (Rapunzel), David Schwimmer (o Ross, da série Friends, como Mr. Sunton), Matthew Gray Gubler (príncipe Flynn), Grey DeLisle (Madame Gothel) e Carolyn Lawrence (Amy). O produtor é Roy Conli, de Planeta do Tesouro, e o roteiro é de Dean Wellins.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Música official da Copa 2010

Ídolos 2010

Terceira edição do maior reality musical brasileiro começa hoje

Emoção, histórias de vida incríveis, sonhos, adrenalina e a oportunidade de ser reconhecido pelo talento musical. Começa no dia 10 de junho a terceira edição de “Ídolos”, exibido pela “Rede Record de Televisão”. O programa bateu recorde de inscrições nesta temporada: 43 mil, em quatro capitais brasileiras (Fortaleza, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo).
De acordo com Mafran Dutra, presidente do Comitê Artístico da “Record”, o “Ídolos 2010” terá qualidade em todos os sentidos, tanto nas imagens, que serão em HD (alta definição), como no nível dos candidatos, que está bem elevado. “Haverá gente nova e também aqueles que já tem mais tempo de estrada, que estão mais afinados, experientes e resolveram se candidatar desta vez”, diz.
Não basta apenas ter uma bela voz para se tornar um ídolo. Na opinião do produtor musical Marco Camargo, um dos jurados de Ídolos, é preciso muito mais: “Estudar, se aprimorar, ter repertório. Além de ser bom cantor, tem que ter carisma e, claro, acreditar naquilo que faz. O que vejo nesta edição é que tem muita gente talentosa. Os candidatos com menos de 18 anos estão dando um banho de talento. Eles vêm ao programa descompromissados, para participar e ver no que vai dar. Só que essa naturalidade ajuda o candidato. Portanto, além do talento há o fator sorte.”

Perigo nas escolas

Não existe uma idade para a pessoa entrar no mundo das drogas. Os jovens, em particular os estudantes, no entanto, são os mais vulneráveis. Especialistas têm defendido que as tradicionais palestras antidrogas não são eficientes no combate ao consumo nas escolas e podem ser classificadas até como perigosas. Porém, são quase unânimes em afirmar que os estabelecimentos de ensino têm um papel fundamental no trabalho de prevenção.
De acordo com Jairo Werner, doutor em saúde mental e professor da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF), essas palestras acabam estimulando a curiosidade. “A metodologia mais eficaz é a criação de oficinas. Divisão do grupo em células menores e com várias atividades para comprometer todos com o tema. Esse trabalho também é chamado de construção, com a participação do corpo docente, dos pais ou responsáveis e dos próprios alunos. Todo esse processo não pode ser composto apenas de discursos sobre os efeitos das drogas”, diz o professor.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 57% dos jovens entre 12 e 17 anos entrevistados revelaram que obter drogas no Brasil, em qualquer momento, é muito fácil. Outros estudos também revelam que a experiência com substâncias psicoativas legais ou ilegais é cada vez mais precoce entre os jovens.
Esses dados só demonstram que existe a necessidade de se criar um cultura adversa a esse consumo. “Essas oficinas antidrogas devem ser desenvolvidas através de uma série de abordagens, que vão desde a informação pura e simples até a conscientização de conceitos, como, por exemplo, a droga como uma linguagem: depois que se aprende a usar não se esquece mais ou que quanto mais cedo uma pessoa se inicia no mundo das drogas, maiores são as chances de dependência. Devem ser usados recursos de música, teatro e outros mecanismos, com uma participação intensa, que faz o estudante atingir um nível de entendimento real da situação. O resultado final é a construção de uma linguagem antidrogas. Todo o processo deve se basear no incentivo de uma vida saudável, com os cuidados com o corpo e uma boa alimentação”, analisa Werner.

Corpo docente preparado

O governo está tentando ampliar o número de profissionais especializados na prevenção ao uso de drogas. Em 2004, o Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) criaram um projeto-piloto para a formação de professores na temática, para atuarem nas escolas públicas. A iniciativa foi feita em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). Inicialmente, o curso teve a participação de 5 mil educadores de todas as regiões do País. Em 2006, a formação atendeu 20 mil profissionais, e no ano passado, 25 mil.

A entrada no mundo das drogas

A iniciação dos adolescentes no mundo das drogas varia de acordo com a realidade de cada jovem. A maior influência são os próprios colegas. “Isso é que tem que ser trabalhado, não só nas escolas, com os professores de uma maneira geral, pois esse assunto pode estar presente em qualquer matéria, mas com os pais ou responsáveis, que, na verdade, ficam perdidos, sem saber como orientar”, esclarece o professor.

O novo usuário

Um dos momentos mais delicados é quando se percebe que o jovem está envolvido com drogas. Especialistas afirmam que a identificação do novo usuário ocorre de várias formas. Cada droga tem um efeito e essa resposta pode ser diferente em cada organismo. É importante observar mudanças de comportamento, falhas no aproveitamento escolar, desinteresse pela escola, falta de motivação para atividades antes bem procuradas e mudanças de amizades.
É importante observar ainda se o jovem começa a se juntar com outros que também apresentam alterações de comportamentos. “É obrigação da escola não acusar, não fazer uma denúncia, não expor essa questão. Ao ser observada qualquer alteração nos indicadores descritos, os pais devem ser chamados para participar da análise da situação. É fundamental fazer o jovem falar dos seus problemas. É também importante procurar um profissional para um tratamento clínico apropriado e específico”, conclui Werner.
...Fonte: "arcauniversal.com.br"

terça-feira, 8 de junho de 2010

Inaugurado primeiro hotel feito de lixo



Primeiro hotel feito inteiramente de lixo foi inaugurado, na semana passada, no centro de Roma, na Itália. Para construí-lo, foram utilizados 12 mil quilos de objetos retirados da praia romana de Capocotta. O mais incrível é que essa quantidade de lixo é jogada, anualmente, em cada três quilômetros quadrados de praia na Europa.
A ação faz parte do projeto Corona Save the Beach – da marca de cerveja de mesmo nome –, que procura conscientizar as pessoas sobre a poluição do litoral europeu. A mensagem sobre a construção do hotel é: “Esse será o futuro dos nossos feriados se não fizermos nada para preservar nossas praias”. A partir de agora, a praia mais votada durante o ano pelo site da iniciativa será a próxima a ser limpa.
No mês de março deste ano, uma outra marca de cerveja também promovia a limpeza das praias da Barra em Salvador (Leia o post Global Garbage e os vestígios da folia).
Será que estamos presenciando uma espécie de “zeightgeist” (do alemão, o espírito do tempo) da indústria cervejeira preocupada com o litoral? Será que isso tem a ver com o fato de que as praias são um dos ambientes que mais convidam as pessoas ao consumo de álcool e, portanto, precisam ser preservadas por quem vende as bebidas alcoólicas?
Seja como for, iniciativas como essas têm trazido um enorme volume de lixo à tona e servem para a gente refletir sobre o que temos feito com nossos mares.